Em apoio à greve dos Petroleiros, mobilizações acontecem nesta quarta-feira (30), em todo o país.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) convoca todos os bancários para irem às ruas, nesta quarta-feira (30), para o Dia Nacional de Luta em defesa das empresas públicas. Os atos serão realizados em apoio à greve dos Petroleiros, juntamente com as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, e representantes de diversos ramos de atividade e entidades nacionais de trabalhadores.
As mobilizações têm como objetivo reivindicar a redução dos custos dos combustíveis e do gás de cozinha e, acima de tudo, defender a Petrobrás como um patrimônio dos brasileiros. “O custo dos combustíveis e do gás de cozinha disparou devido à política, adotada por este governo golpista, que tem à frente da Petrobrás o indicado pelo PSDB, Pedro Parente, que resolveu não refinar o petróleo aqui no Brasil e adotar uma política de preço internacional. O Brasil produz petróleo suficiente para refinar e atender a demanda nacional. Mas, ao invés disso, está importando dos Estados Unidos. ”, explicou a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira.
Juvandia enfatizou a importância da defesa e do fortalecimento do patrimônio público contra os ataques do governo. “Precisamos defender a Petrobrás e defender uma política de fortalecimento das empresas públicas para que o brasileiro não seja penalizado. Dentre elas, estão os bancos públicos que também estão sob ataques e precisam ser defendidos contra os interesses dos grandes oligopólios, nacionais e internacionais”.
O secretário Geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga Jr., afirmou que a participação dos bancários nas mobilizações é fundamental. “Os bancários e bancárias tem papel decisivo na defesa das empresas públicas, como os bancos BB, Caixa, BNB, BNDES, Basa, Banrisul, Banese, Banpará, BRDE e BRB e, neste 30 de maio, nos juntaremos às outras categorias para juntos, mais uma vez, dialogarmos com a sociedade sobre a importância deste patrimônio nacional e pela redução das taxas de juros e das tarifas bancárias”.
Fonte: Contraf-CUT