Funcionários do BNB recusam atendimento de médico sem proteção contra a Covid-19

coringa-saude.jpeg

Sem tomar as vacinas e usando máscara incorretamente, profissional foi fazer exame periódico nos trabalhadores

Funcionários do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) se recusaram, nesta quinta-feira (21), a serem examinados por um médico que usava incorretamente a máscara de proteção contra a Covid-19 e que confessou não ter sido vacinado contra a doença por não acreditar nos imunizantes. O fato aconteceu na Central de Negócios do Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), em Maceió (AL).

O médico, que colocou em risco a saúde dos que estavam presentes, foi à Central de Negócios fazer o exame periódico nos funcionários, que é uma exigência da legislação trabalhista. Em seu site, o Sindicato dos Bancários de Alagoas observa: “Ou seja, foi para uma missão preventiva e de diagnóstico, mas pode ter levado consigo, ironicamente, o vírus mortal da Covid-19.”

Precavidos os funcionários, de pronto, questionaram a situação, descobrindo a omissão e a irresponsabilidade do médico logo no início do atendimento, permitindo que um diretor do sindicato e a chefia da Central de Negócios o convidasse a deixar o prédio. “Nós, funcionários, somos cobrados diariamente para seguir os procedimentos contra a Covid-19, e o banco está corretíssimo. Agora, chegar um médico, dizer que não tomou vacinas e querer nos consultar, é o cúmulo do absurdo”, disse o dirigente do sindicato que estava presente no local, Yury Guttemberg.

O sindicato já denunciou o caso ao Conselho Regional de Medicina e ao Ministério Público do Trabalho, além de estudar outras medidas de ordem jurídica e administrativa. “Esperamos que o banco também se pronuncie e adote as medidas cabíveis. Isto é algo que não pode acontecer. E esperamos que não se repita”, disse o presidente do sindicato, Márcio dos Anjos, que integra o Comando Nacional dos Bancários.

O sindicato foi informado pelo banco que o referido médico foi afastado, deixando de realizar o exame periódico nos empregados.

Fonte: Contraf-CUT, com Seeb/AL

Gostou? Compartilhe agora: