Frente em defesa da soberania é lançada no Rio nesta segunda (2)

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Lançamento no Rio amplia rede parlamentar para enfrentar a venda de patrimônio nacional

Depois de ser lançada em diversas capitais do país, chegou a vez da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Soberania Nacional ser discutida no Rio de Janeiro nesta segunda-feira (2). A ideia é apresentar a proposta do grupo, formado por políticos de diferentes partidos e integrantes da sociedade civil, que se coloca contra a maneira como tem sido feita gestão dos recursos naturais, as privatizações e a forma de lidar com a política externa do governo de Michel Temer (PMDB).

O SindBancários Teresópolis está representado pelo vice presidente, Cláudio Mello.

De acordo com Pedro Celestino, presidente do Clube de Engenharia e membro da frente, seu lançamento é essencial para mostrar para a sociedade brasileira que a luta em defesa da soberania não é partidária, mas sim uma luta de todos os brasileiros. “O projeto de construção de um Brasil para os brasileiros hoje está ameaçado por conta de uma proposta de governo que é absolutamente descompromissada de qualquer tipo de interesse da sociedade”, explica.

“O que está em jogo hoje é a nossa sobrevivência enquanto nação independente, o que se quer é nos remeter a condição colonial, de exportadores de matérias primas, recursos naturais e importadores de tudo”, conclui Celestino.

O lançamento acontecerá hoje, a partir das 14h, no auditório do Clube de Engenharia, que fica na avenida Rio Branco, nº 124, no Centro do Rio. O evento já tem presença confirmada dos parlamentares: Jandira Feghali (PCdoB), Lindberg Farias (PT), Roberto Requião (PMDB), Celso Pansera (PMDB), Glauber Braga (Psol), Patrus Ananias (PT) e Wadih Damous (PT).

Segundo a deputada federal Jandira Feghali, mesmo que pareçam temas distantes do cotidiano, os ataques à soberania nacional impactam diretamente a população de diversas formas.

“No caso da privatização da Eletrobras, você tem o aumento da tarifa. Ou seja, o impacto no bolso do consumidor. Além disso tem a questão de política estratégica, coisas que saem da mão do país e passam para empresas. A população é a que mais sofrerá, porque o interesse dela é sempre posto abaixo do mercado”, explica.

Pedro Celestino acrescenta ainda um exemplo de como a soberania é essencial para que o Brasil continue se desenvolvendo de forma justa e democrática. “Um exemplo clássico é o caso da Petrobras. Sem ela, vamos ter que importar todas as matérias primas do petróleo. Isso é o que ocorre hoje na Nigéria e no Oriente Médio, países conflagrados por guerras e conflitos porque não têm propostas de desenvolvimento que atendam os interesses dos seus povos”, conclui.

CUT

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