Caixa responde ofício da Contraf-CUT, mas não informa sobre vacina contra H1N1

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Banco púbico disse que o processo de aquisição das vacinas da gripe deve ocorrer por meio de certame licitatório, em conformidade com a legislação vigente

A Caixa Econômica Federal respondeu, na noite de terça-feira (13), ofício enviado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), na semana passada, que cobrava informações sobre o cronograma da campanha anual de vacinação contra H1N1.

No texto, a Caixa disse que o processo de aquisição das vacinas da gripe deve ocorrer por meio de certame licitatório, em conformidade com a legislação vigente. “Ressaltamos que apesar da tentativa da CAIXA para usar o modelo de credenciamento, o Ministério Público manifestou-se contrário, exigindo licitação, que já se encontra em andamento e faz-se necessário aguardar a conclusão das etapas previstas. Estamos envidando esforços no acompanhamento das etapas e, tão logo seja concluído, os empregados serão devidamente comunicados e direcionados aos locais habilitados.”

Para Fabiana Uehara Proscholdt, secretária da Cultura da Contraf-CUT e coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/ Caixa), “A Caixa respondeu o ofício encaminhado pela Contraf-CUT, mas – ao mesmo tempo – não respondeu, pois não deu prazo de quando isso ocorrerá. Responder que ‘deve ocorrer por meio de certame licitatório, em conformidade com a legislação vigente’ não confirma nem que isso já está acontecendo, o que é preocupante. É urgente que a vacinação contra a gripe ocorra, pois é uma medida para proteger os empregados e que também contribuirá para desafogar a rede de saúde, que já está bem comprometida pela situação da pandemia.”

Lizandre Borges, diretora do Sindicato dos Bancários do Espírito Santo, completa. “Diante da emergência que estamos vivendo com a pandemia, é necessário que este processo licitatório seja mais ágil por parte da Caixa e contemple todos os estados da federação, o que não ocorreu na última campanha, prejudicando e impedindo dezenas de empregados a se imunizarem contra a H1N1”, lembrou.

A CEE/ Caixa irá continuar cobrando do banco até que as vacinas sejam aplicadas em todos os empregados do banco público.

Fonte: Contraf-Cut

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