6º CONGRESSO MUNDIAL DA UNI GLOBAL UNION

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Hoje é o último dia do 6º CONGRESSO MUNDIAL DA UNI GLOBAL UNION, na Filadélfia, EUA, e os debates continuam animados. Segundo o relato da presidenta da Federa-RJ, Adriana Nalesso, ontem (29/08) aconteceram debates sobre saúde e condições de trabalho, combate ao assédio moral e sexual. Dirigentes dos EUA, Finlândia e Japão apresentaram os problemas e a diversas realidades dos trabalhadores. Eles deram exemplos dos funcionários do comércio. Todos abordaram que a pandemia fez aumentar a agressividade com os funcionários, o assédio e os riscos. Durante o dia, em pauta também os temas ligados à tecnologia, e Inteligência Artificial.

Para Adriana, está claro que somente com o sindicalismo forte, os trabalhadores conseguem ter mais direitos. Isso vale para todas as áreas. “Esse congresso internacional reúne diversas experiências e casos. Vale como aprendizado”, explicou.

Na área do comércio, foi contado um caso de sucesso da Suécia, onde conseguiram avançar em normas e leis para proteger os trabalhadores. Há dois anos, a lei permite a imposição do fechamento de uma loja, por algum tempo, caso haja alguma violação aos direitos do trabalhador. A lei funciona da seguinte forma: a denúncia é feita ao MP, e se for constatada, a empresa sofre sanções. Esse procedimento protege os trabalhadores de clientes abusivos. O importante neste momento é treinar a todos para saber agir diante da diversidade para incentivar a denúncia.

Outro debate que chamou a atenção foi sobre como as empresas de tecnologia tratam seus funcionários. Representantes da UNI mostraram que em 2017, 10% dos trabalhadores da Microsoft seriam demitidos. Isso motivou a formação do sindicato, que fortaleceram a luta para defender os funcionários e conseguiram avançar nas conquistas. Tanto que a Microsoft anunciou esse ano irá apresentar um plano de redução da carga horária. Além disso, eles ainda não demitiram funcionários e estão mais atentos a questões de remuneração e condições de trabalho. Outra categoria que está na luta por melhores salários é a de roteiristas de cinema, mídia online e televisão, em greve há quatro meses.

Fonte: Federa RJ

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