Melodia sempre foi generoso com todos os estilos que formaram o seu caráter musical. Da Jovem Guarda, à qual deu timbre próprio e definitivo em Negro Gato (de Getúlio Côrtes), Broto do Jacaré e O Caderninho ((Roberto e Erasmo), ao mais puro samba, sempre presente em composições próprias e em homenagens clássicas, como Estação Melodia, álbum de 2007 em que ele é “apenas” intérprete, e dá voz a obras mitológicas de Cartola, Ismael Silva, Geraldo Pereira, Nelson Cavaquinho, Monarco e Oswaldo Melodia, seu pai, também “sambista nas horas vagas”, como ele dizia. Despediu-se neste 4 de agosto deixando uma herança musical singular.
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