A Coordenação da COE CONTEC Santander confirmou que o banco efetuará o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) no dia 30 de setembro de 2025.
A PLR da categoria é uma conquista garantida na nossa Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2024/2026, onde estão definidas as regras, fórmulas de cálculo, quem tem direito a receber e os prazos de pagamento.
Lucro do Santander cresce 18,4% às custas de bancários demitidos e de agências fechadas
O Banco Santander lucrou R$ 7,520 bilhões no Brasil no primeiro semestre de 2025, um crescimento de 18,4% em relação ao mesmo período de 2024. Apesar do desempenho positivo, o banco eliminou 1.173 postos de trabalho nos últimos 12 meses — sendo 1.385 somente no 2º trimestre deste ano — e fechou 561 pontos de atendimento, o que escancara a contradição entre os ganhos crescentes e o desmonte da estrutura física e humana.
No trimestre, o lucro líquido gerencial caiu 5,2%, passando de R$ 3,861 bilhões nos primeiros três meses do ano para R$ 3,659 bilhões no segundo trimestre. O retorno sobre o patrimônio (ROE) anualizado ficou em 16,4%, com acréscimo de 0,9 ponto percentual em 12 meses.
A política de redução de custos agressiva implementada pelo Santander no Brasil não é observada nos demais países da América, tampouco na casa matriz na Espanha.
“É importante destacar que grande parte das demissões realizadas no país afetaram as mulheres, que já representaram 59% do quadro de empregados e hoje, segundo o Relatório de Transparência do Governo Federal, somam apenas 43% da força de trabalho. É lamentável essa discriminação, é lamentável uma política de corte que não tem trazido nenhum benefício aos empregados, aos clientes, nem à sociedade brasileira”, denuncia Wanessa.
“O papel do Banco Santander, que atua no Brasil há mais de 30 anos por meio de uma concessão pública, deveria ser o de promover o atendimento à população e contribuir com o desenvolvimento econômico e social. Nós, das entidades sindicais, seguiremos mobilizadas em defesa do emprego bancário, lutando por melhorias nas condições de trabalho e por um atendimento de qualidade a todos os clientes”, conclui a dirigente.
O crescimento no semestre foi impulsionado pela expansão da margem financeira, que subiu 4,4% em 12 meses, puxada pela alta de 11,3% na margem com clientes. Já na comparação trimestral, houve queda de 3,3% na margem financeira, reflexo da elevação das taxas de juros, parcialmente compensada pelos ganhos com clientes.
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Fonte: SP Bancários